Telescópio James Webb
Sucessor do telescópio Hubble, este novo brinquedinho da NASA, nasceu graças a uma colaboração entre as agências European Space Agency (Agência Espacial Européia)[ESA], Canadian Space Agency (Agência Espacial Canadense) [CSA], e a NASA.
O projeto inicial foi chamado de Next Generation Space Telescope, ou Telescópio Espacial da Nova Geração(NGST), mas foi rebatizado em setembro de 2002, isso para homenagear o antigo administrador James Edwin Webb, que liderou o projeto Apollo, entre outras importantes missões espaciais.
James Edwin Webb
Desde o lançamento do Hubble, novas tecnologias permitiram o aprimoramento do seu sucessor.
Entre essas inovações estão:
- Espelho primário dobrável, que se ajusta após o lançamento.
- Óticas ultra-leves de Berílio
- Detectores capazes de gravar sinais extremamente fracos
- Microshutters que permitem a seleção de um objeto para o espectrógrafo
- Uma Crycooler capaz de refrigerar os detectores de infravermelho
Haverão quatro instrumentos à bordo do JWST
- Câmera infravermelho
- Espectrógrafo infravermelho
- Instrumento infravermelho médio
- Sensor de orientação fina
Sua massa total chega a 6.200kg, e seu espelho primário, 2,5 vezes maior do que do Hubble, medindo 6,5 metros de diâmetro.
Sua maior desvantagem com relação ao Hubble, é que sua órbita será no Ponto de Larange L2, e não permitirá viagens de um ônibus espacial até ele para uma futura manutenção; o que lhe dará uma vida útil finita, e relativamente pequena. (5 a 10 anos)
Sua estrutura constitui de um espelho principal, um espelho secundário, um escudo solar de 5 camadas, um painel de energia solar; além das câmeras e medidores.
Seu lançamento está previsto para outubro de 2018 (podendo variar), e aproximadamente em janeiro de 2019 já estará em sua órbita final.
A NASA espera através deste novo telescópio, decifrar mistérios sobre o Big-Bang, além de o nascimento de outras estrelas e sistemas.
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